segunda-feira, 15 de outubro de 2012

O valor da inerrância bíblica

Por toda a história da igreja, tem ficado claríssimo e bem entendido que a Bíblia, como Deus no-la concedeu, está livre de erro. À exceção dos grupos heréticos que romperam com a igreja, presumia-se que as Escrituras eram dotadas de total autoridade e dignas de confiança em tudo quanto afirmavam ser factual, quer se tratasse de teologia, quer de história, quer de ciência. Nos dias da Reforma protestante, assim afirmou Lutero: "Quando as Escrituras falam, Deus fala". Até mesmo seus oponentes católicos romanos tinham essa convicção, embora tendessem a colocar a tradição eclesiástica quase no mesmo nível de autoridade da Bíblia. Desde os dias dos primeiros gnósticos, com quem Paulo contendeu, até o advento do deísmo, no século XVIII, não se manifestavam dúvidas com respeito à inerrância das Escrituras. Até mesmo unitaristas como Socíno e Miguel de Serveto baseavam sua posição na infabilidade das Escrituras.(1982, de Gleason L. Archer pág. 17)

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